domingo, 5 de agosto de 2012

Grupo D - Marrocos


Pela sétima vez em sua história, o país da África Árabe participará dos Jogos Olímpicos. A primeira vez foi em Tóquio 1964, depois de uma estreia sem destaque, alcançou a segunda fase em Munique 1972 sobrevivendo mesmo na chave dos anfitriões. A participação seguinte não traz boas recordações, três derrotas e uma eliminação precoce. Os marroquinos ainda participaram das edições de 1984, 1992, 2000 e 2004, retornando agora em 2012. O treinador holandês Pim Verbeek, conseguiu reunir jogadores com experiência no futebol europeu. Aliás, apenas quatro atletas do grupo de 18 jogares são nascidos no Marrocos. São eles, os defensores Abdelatif Noussir, Mohamed Aberhoun e Zouhair Feddal, mais conhecido como Zou e que há anos atua em clubes espanhóis. Além dos três, o meia Driss Fettouhi também é genuinamente marroquino. 


A maioria dos jogadores nasceram na França, descendentes de marroquinos, resolveram optar pela nação de origem de seus país. Por vários motivos, seja por amor ao país, seja por interesse em disputar competições importantes ou ao menos ter a chance de defender uma seleção nacional. No grupo estão também, alguns jogadores nascidos em países como Bélgica, Holanda, Alemanha e até mesmo Canadá. Inclusive, três holandeses são importantes nesse time, os meias revelados pelo PSV, Imad Najah e Zakaria Labyad, como também o atacante Nordin Amrabat, que fez relativo sucesso com a camisa do PSV, mas foi revelado pelo pequeno Almere City FC. Outro holandês, o atacante Soufian El Hassnaoui é apenas coadjuvante. 

O goleirão alemão Mohamed Amsif foi formado nas categorias de base do Schalke 04, hoje é jogador do FC Augsburg. Seu reserva é o canadense Yassine Bounou, revelado pelo Wydah Athletic Club, um dos time mais tradicionais do Marrocos. Hoje é um dos goleiros da equipe B do Atlético de Madrid, da Espanha, país que geograficamente é próximo do Marrocos. O jogador mais conhecido entre os convocados por Verbeek é sem sobra de dúvidas, Houssine Kharja. Atleta que se destacou no futebol italiano com as camisas de Siena e Genoa. Suas boas atuações o levaram a jogar na Internazionale, um dos gigantes do país. Hoje, veste a bela camisa da Fiorentina.
Aos 23 anos, Abdelaziz Barrada é uma das esperanças do futebol marroquino, jogador do Getafe, da Espanha, vestirá a camisa dez. Confiante, o treinador Verbeek disse o seguinte ao site da Fifa: "Não conquistamos o título, mas vamos nos recuperar em Londres, onde jogaremos por uma medalha", anunciou Verbeek após a derrota por 2 a 1 contra o Gabão na final do Campeonato Africano Sub-23. O treinador estabeleceu metas bastante ambiciosas e aparenta estar certo de que os seus comandados conseguirão um desempenho melhor do que nas seis Olimpíadas anteriores. Obviamente, nada mais natural ler este tipo de declaração, afinal, confiança no futebol é muito importante. Agora, saber se na prática o Marrocos tem chance de medalha, só esperando para ver. Teoricamente, não tem time para tal, mas no futebol, não foram poucas vezes que surpresas aconteceram. 

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