sexta-feira, 22 de junho de 2012

Libertadores - Boca Juniors x Corinthians




Diferente de outros tempos, o time atual do Boca Juniors não assusta ninguém. Principalmente aqueles que são atentos e assistem  mesmo ao futebol sul-americano. Contra a Universidad de Chile pesou a camisa. O Ballet Azul perdeu a classificação no La Bombonera, foi incompetente em casa. O empate por 0 a 0 no Chile passa a impressão que foi um jogo modorrento. La U acertou duas bolas na trave, Orión fez uma defesa difícil. O Boca teve suas chances, natural, já que o time chileno se abriu, pois precisava de dois gols. Pablo Mouche perdeu muitas chances, na segunda etapa deu seu lugar a Darío Cvitanich.

Orión é um goleiro normal, nada fora do comum. Facundo Roncaglia, titular pela direita, joga praticamente como zagueiro. Rolando Schiavi tem 39 anos e seu companheiro na zaga é Juan Insaurralde, que só agora, aos 27 anos, chegou num clube grande em seu país. É uma dupla de zaga inferior a do Corinthians. Pela esquerda o titular é Clemente Rodríguez, jogador baixinho, forte na marcação e bem limitado tecnicamente. Quando Rodríguez não joga, Caruzzo, Franco Sosa,  ou até mesmo Sánchez Miño são as opções mais utilizadas por Julio César Falcioni. Os dois zagueiros citados são versáteis, jogam no miolo ou como laterais bem defensivos, tanto na direita como na esquerda.

Na frente da defesa os que mais jogaram na campanha inteira foram Diego Rivero e Cristian Erbes. Pablo Ledesma e Leandro Somoza jogaram mais das quartas-de-final em diante. Na armação das jogadas o canhoto Walter Erviti e Juan Román Riquelme, que dispensa maiores apresentações, são os habituais titulares. Para a reserva dos dois, o bom Cristian Chávez e Sánchez Miño são opções interessantes. No ataque Santiago Silva é titular. Ao lado do uruguaio que não deixou saudades no Corinthians, reside a maior dor de cabeça de Falcioni. Que alternou com Mouche, Cvitanich ou Blandi. Viatri estava machucado, Sergio Araújo e o paraguaio Gaona Lugo são reservas que entraram em muitos jogos nessa Libertadores. Mouche tem bola para ser titular, mas não se firma por ser irregular.

A favor do Boca fica a tradição na competição. A favor do Corinthians, o melhor conjunto. Outro trunfo dos argentinos é ter um craque, um jogador bem acima da média que o time brasileiro não tem. É bom lembrar que o Boca Juniors foi campeão do Apertura 2011 invicto, com a melhor defesa (apenas 6 gols sofridos). Ao ver os números parece que se trata de uma máquina, um timaço. Mas o que a maioria dos brasileiros não sabe é que o time foi bastante criticado apesar do título. Pela forma muito aguerrida e  defensiva de atuar. Vitórias com placares magros não foram incomuns. O Corinthians foi campeão brasileiro principalmente por aqueles 10 jogos que ficou sem perder, com nove vitórias e um empate. Também teve a melhor defesa da competição, como o gigante argentino. Outro fato que devemos observar é que o campeonato argentino é bem inferior ao brasileiro na atualidade. Um título do Corinthians, invicto e contra o Boca Juniors é mesmo um sonho! Qual é seu palpite?

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